A Distribuição da População
Qual a importância dos factores naturais? – Pág. 76
A distribuição da população pelo território é explicada por factores naturais e humanos. Entre os naturais destacam-se:
- o Relevo – as planícies são mais povoadas que áreas montanhosas;
- o Clima – maior disponibilidade de água, temperaturas quentes/frias;
- a Fertilidade dos Solos – influencia o rendimento agrícola e a produção de alimentos.
Em Portugal:
- o norte é muito acidentado
- as planícies localizam-se nas faixas litorais
- os solos são maioritariamente pobres e os menos localizam-se no norte mas não são usados para este fim
- temperatura mais amena junto a zonas costeiras
Qual a importância dos movimentos migratórios na distribuição da população em Portugal? – Pág. 78
A irregularidade na evolução da população não é comum a todo o território nacional. Bem pelo contrário, esconde importantes assimetrias que opõem, por um lado, o dinamismo das regiões do litoral à letargia das regiões do interior e, por outro lado, os saldos positivos das áreas urbanas ao crescimento negativo generalizado do espaço rural.
Os conselhos que apresentam taxas de variação positivas são aqueles que apresentam ambos saldos (fisiológico e migratório) positivos. – Lisboa, Porto, Algarve entre outras regiões.
Os conselhos com taxas de variação negativas representam 40% do total de conselhos. Estas taxas resultam de um saldo fisiológico negativo, quer dizer que ocorrem mais mortes do que nascimentos, que também não foi compensado por um saldo migratório positivo, pelo contrário, mais emigrantes que imigrantes. – região do interior
A litoralização da população portuguesa resulta de dois processos migratórios que têm afectado o país nos últimos 50 anos:
- influência determinante do êxodo rural – a população abandona as aldeias e vilas, de economia agrícola, do interior, para se fixar nas cidades do litoral, principalmente nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto;
- intensificação do fenómeno da emigração – a população jovem/adulta emigra para o estrangeiro, nomeadamente para os países da Europa Ocidental e Central (França e Alemanha).
Por isso, o dinamismo demográfico entre o litoral e o interior é também explicado pela migração. O primeiro surto migratório ocorreu na segunda década de 70 do séc. XX, com o regresso de muitos portugueses que residiam nas ex-colónias africanas. O segundo surto ocorreu na década de 80 e prolonga-se até aos dias de hoje, com a vinda de imigrantes dos PALOP, do Brasil e países da Europa de Leste.
Porquê?
- procura de melhores condições de vida
- oferta de emprego
Nos últimos 40 anos, assistiu-se a uma grande quebra de população nas áreas rurais do interior e do Sul. Deste modo, o contraste litoral-interior é um contraste entre os espaços urbanos e os espaços rurais.
Qual a importância dos factores naturais? – Pág. 76
A distribuição da população pelo território é explicada por factores naturais e humanos. Entre os naturais destacam-se:
- o Relevo – as planícies são mais povoadas que áreas montanhosas;
- o Clima – maior disponibilidade de água, temperaturas quentes/frias;
- a Fertilidade dos Solos – influencia o rendimento agrícola e a produção de alimentos.
Em Portugal:
- o norte é muito acidentado
- as planícies localizam-se nas faixas litorais
- os solos são maioritariamente pobres e os menos localizam-se no norte mas não são usados para este fim
- temperatura mais amena junto a zonas costeiras
Qual a importância dos movimentos migratórios na distribuição da população em Portugal? – Pág. 78
A irregularidade na evolução da população não é comum a todo o território nacional. Bem pelo contrário, esconde importantes assimetrias que opõem, por um lado, o dinamismo das regiões do litoral à letargia das regiões do interior e, por outro lado, os saldos positivos das áreas urbanas ao crescimento negativo generalizado do espaço rural.
Os conselhos que apresentam taxas de variação positivas são aqueles que apresentam ambos saldos (fisiológico e migratório) positivos. – Lisboa, Porto, Algarve entre outras regiões.
Os conselhos com taxas de variação negativas representam 40% do total de conselhos. Estas taxas resultam de um saldo fisiológico negativo, quer dizer que ocorrem mais mortes do que nascimentos, que também não foi compensado por um saldo migratório positivo, pelo contrário, mais emigrantes que imigrantes. – região do interior
A litoralização da população portuguesa resulta de dois processos migratórios que têm afectado o país nos últimos 50 anos:
- influência determinante do êxodo rural – a população abandona as aldeias e vilas, de economia agrícola, do interior, para se fixar nas cidades do litoral, principalmente nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto;
- intensificação do fenómeno da emigração – a população jovem/adulta emigra para o estrangeiro, nomeadamente para os países da Europa Ocidental e Central (França e Alemanha).
Por isso, o dinamismo demográfico entre o litoral e o interior é também explicado pela migração. O primeiro surto migratório ocorreu na segunda década de 70 do séc. XX, com o regresso de muitos portugueses que residiam nas ex-colónias africanas. O segundo surto ocorreu na década de 80 e prolonga-se até aos dias de hoje, com a vinda de imigrantes dos PALOP, do Brasil e países da Europa de Leste.
Porquê?
- procura de melhores condições de vida
- oferta de emprego
Nos últimos 40 anos, assistiu-se a uma grande quebra de população nas áreas rurais do interior e do Sul. Deste modo, o contraste litoral-interior é um contraste entre os espaços urbanos e os espaços rurais.
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